2 de agosto de 2024

Glaucoma: o que é e quais são os riscos?

O glaucoma é uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo. A doença ocular é mais comum do que muitos pensam e, por isso, precisa ser levada a sério pelos pacientes.

Frequentemente associado ao aumento da pressão intraocular, o glaucoma pode evoluir sem sintomas aparentes, tornando os exames oftalmológicos regulares cruciais para a detecção precoce e controle da doença.

Por isso, independentemente se você estiver enfrentando problemas como o próprio glaucoma ou condições como astigmatismo, miopia etc, é de suma importância ter o acompanhamento com um oftalmologista.

Neste artigo, exploraremos o que é o glaucoma, seus fatores de risco, sintomas, tratamentos disponíveis e a importância do acompanhamento ocular com um médico especialista.

Sendo assim, continue a sua leitura para tirar todas as suas dúvidas sobre esta condição ocular e, com isso, entender como preservar a saúde dos seus olhos.

Leia também sobre: 5 sinais de que você precisa ir ao oftalmologista

O que é o glaucoma?

O glaucoma é uma condição que danifica o nervo óptico, muitas vezes devido ao aumento da pressão intraocular (PIO). Esse dano pode levar à perda de visão, começando pela visão periférica e, sem tratamento adequado, progredir para a cegueira completa.

Muitas pessoas não sabem, mas existem diferentes tipos de glaucoma. Com isso, é de suma importância não somente conhecê-los, como também entender como identificar a presença do glaucoma.

Desta forma, antes de entender quais são os principais sinais de alerta acerca desse problema ocular, vamos descobrir os tipos de glaucoma que podem incidir sobre a saúde ocular.

Tipos de glaucoma

Aproveite para conhecer quais são os principais tipos de glaucoma e o que eles querem dizer:

1. Glaucoma de ângulo aberto

Aqui, temos o tipo de glaucoma mais comum de todos. Ou seja, ele é responsável por cerca de 90% dos casos encontrados nos consultórios oftalmológicos.

Ele é resultado de uma drenagem ineficaz do humor aquoso, o fluido que preenche o olho. Muitas vezes, o paciente não percebe a perda gradual da visão periférica até que o dano seja significativo.

2. Glaucoma de ângulo fechado

O glaucoma de ângulo fechado é menos comum do que o anterior, porém ainda mais grave. Isso porque ele pode ocorrer de forma súbita, ocasionando assim uma emergência médica.

Neste caso, o ângulo de drenagem entre a íris e a córnea fica bloqueado, levando a um aumento rápido da PIO. Dentre os sintomas, podemos destacar dor intensa nos olhos, náuseas, visão turva e halos ao redor de luzes.

3. Outros tipos de glaucoma

É importante ressaltar que ainda existem outros tipos de glaucoma. Um deles é o congênito, detectado desde o nascimento, sendo causado por anormalidades presentes no desenvolvimento ocular.

Além disso, não podemos destacar o glaucoma secundário. Ele é resultante de outras condições médicas, como é o caso do diabetes, inflamações, trauma ocular ou o uso prolongado de certos medicamentos, como corticosteroides.

Quais são os principais fatores de risco?

Existem diversos fatores que podem aumentar a probabilidade de uma pessoa desenvolver glaucoma. E, se você está preocupado e não sabe quais são eles, não se preocupe. Confira alguns:

  • Idade: pessoas acima de 60 anos possuem um maior risco de desenvolvimento, embora o glaucoma possa ocorrer em qualquer idade;
  • Histórico familiar: pessoas com familiares de primeiro grau também possuem maior risco de desenvolver a doença;
  • Condições médicas: algumas condições como diabetes, hipertensão e miopia também podem influenciar no desenvolvimento do glaucoma.
  • Outras condições: não podemos deixar de ressaltar condições como o uso prolongado de corticosteroides e lesões oculares que danificam a drenagem do olho.

Agora, não deixe de acompanhar também o conteúdo sobre Catarata: o que é, quais os sintomas e como tratar?

E os sintomas do glaucoma?

O glaucoma é frequentemente chamado de “ladrão silencioso da visão” porque a maioria das pessoas não apresenta sintomas até que o dano seja significativo. Por isso, é preciso se atentar para alguns sinais de alerta!

Isso porque existem alguns sinais que possam indicar a presença do glaucoma nos olhos. Confira alguns deles:

  • Visão periférica reduzida (muitas vezes, o primeiro sinal detectável);
  • Visão em túnel;
  • Dor nos olhos;
  • Vermelhidão nos olhos;
  • Náuseas e vômitos (acompanhados de dor ocular);
  • Visão embaçada e halos ao redor das luzes.

Ao identificar a presença de um ou mais sinais de alerta, é preciso procurar acompanhamento com um oftalmologista. Assim, será possível fazer o correto diagnóstico e iniciar o melhor tratamento.

Como é o tratamento?

O tratamento do glaucoma visa reduzir a pressão intraocular para prevenir danos adicionais ao nervo óptico. Sendo que as opções podem variar entre diferentes métodos, que dependem da orientação médica.

Desta maneira, vamos conhecer algumas das principais opções de tratamento para essa condição:

  • Medicamentos: O uso de colírios reduzem a produção de humor aquoso ou aumentam sua drenagem. Além disso, em casos específicos, é possível o uso de outros medicamentos também;
  • Terapias a laser: Tratamentos a laser podem aumentar a drenagem do humor aquoso ou, em casos de glaucoma de ângulo fechado, criar uma abertura na íris para melhorar o fluxo de humor aquoso.
  • Tratamento cirúrgico: Métodos como a trabeculectomia criam uma nova via de drenagem para o humor aquoso.

Sem tratamento adequado, o glaucoma pode levar à cegueira irreversível. Afinal de contas, o dano ao nervo óptico é permanente e a perda de visão não pode ser recuperada.

Além disso, o impacto na qualidade de vida pode ser significativo, afetando a mobilidade, independência e saúde mental dos pacientes. Por isso, não deixe de buscar por um oftalmologista de sua confiança.

Não deixe de ler também o conteúdo sobre a Cirurgia refrativa: o guia completo sobre o assunto

Conte com o acompanhamento oftalmológico

O glaucoma é uma doença ocular séria que pode levar à cegueira irreversível se não for diagnosticada e tratada adequadamente. Conhecer os fatores de risco, sintomas e opções de tratamento é crucial para a prevenção e controle da doença.

Neste momento, o acompanhamento oftalmológico e a realização de exames oftalmológicos regulares é essencial, especialmente para aqueles com fatores de risco, para garantir a saúde ocular e preservar a visão.

Se você tem dúvidas ou suspeita que pode estar em risco de glaucoma, consulte um oftalmologista para um exame completo e orientação adequada. Cuidar da sua visão é investir na sua qualidade de vida.

Portanto, entre em contato para marcar a sua consulta oftalmológica! Afinal de contas, a saúde dos seus olhos é um assunto sério e, como foi possível perceber, não pode ser ignorada.

Além disso, não perca a oportunidade de continuar acompanhando o meu blog para mais conteúdos e de seguir as minhas redes sociais para conferir mais dicas sobre saúde dos olhos.

Neste artigo:
O glaucoma é uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo. Confira agora mesmo do que se trata essa condição e como tratá-la.
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